quinta-feira, 30 de abril de 2009

I Dreamed a Dream



Somos movidos à sonhos, e eles alimentam a nossa criatividade, nossos desejos, o futuro é de sonhos ... no entanto constantemente estamos nos equivocando e delegando isso aos outros, esperando quem sonhe junto, que alguém venha nos alimentar com ilusões ... o principe no cavalo branco ... a varinha de condão ...

Somos responsáveis por nutrir a nossa alma, devemos escolher cuidadosamente o que oferecer num cardápio de sensações tão extenso, degustar os sabores, apurar o paladar !

Não há tempo pra sonhar, não há limites pros desejos, a ilusão é uma brincadeira perigosa, e talvez por isso, deliciosa !
Para sonhar basta aprender a olhar pra si e se reconhecer, descobrir o que nos apetece, o que aflora os nossos anseios pedindo sempre mais numa sede que nunca cessa !

Para sonhar basta saber que vc existe, e isso não é fácil !

domingo, 26 de abril de 2009

Nas Profundezas do Mar Sem Fim



O mar estava agitado, tudo era rápido e intenso, os movimentos em sua velocidade guardavam singularidades e reflexos que nem todos percebiam, porém os mais atentos eram capazes de notar o que estava por vir ... pressentimento ou não, antevinham sensações que todos um dia acabam por ter.

Como conter o naufrágio da embarcação, o seu cruel destino arrebatado por um obstáculo maior que si ... como vencer e superar aquilo que vc não espera e simplesmente acontece !?

Um bom marinheiro não desistiria nunca, lutaria contra todas as forças maiores que ele mesmo ... mas eu, sendo a embarcação, me deixei tomar por tudo que era maior que eu ... o medo ... o ar ... o mar ... tudo !

Quando me vi ... estava lá ... imerso em mim mesmo, tomado por tudo, cercado de nada ... só !

quinta-feira, 23 de abril de 2009


Sentir o incômodo de algo que não conseguimos identificar é o primeiro sintoma de uma necessária mudança em nossas vidas!

Com certeza esta não é uma decisão fácil, mais complexo ainda, é lidar com as conseqüências que qualquer movimento resulta. Estáticos, mesmo incomodados, nos acomodamos às coisas encontrando formas de nos adaptar e sobreviver àquilo que não corresponde às nossas antigas e aspirantes expectativas.

De onde surge então a vontade de mudar? O que estimula o primeiro passo ao novo?

Quanto incomodo é preciso para que abandonemos a “zona de conforto” que nem é tão confortável assim? Pra que direção dar esse primeiro passo?

Acho que preciso de um DIVÃ !